Família “Bless” na raia

Família “Bless” na raia

Tem gente estreando na Ele & Ela Esse vírus (calma, calma…) da vela. Vírus da vela, gente! Parece ser bastante contagioso, e, ao contrário do outro (bate na madeira aí), é muito legal quando a gente vê os efeitos deste contágio. Animação, entusiasmo, expectativa.

Quem nunca passou por isso? Pois é, recém inoculado, por culpa do André, do Kakalé, o Marcelo Langrafe, do veleiro Bless, de forma muito responsável, já tratou de transmitir esta infecção para a esposa Pauline e a filha Alice e mais, vai expôr as duas a horas de vento no rosto, sol na pele, sal nas roupas alguns calos nas mãos, na estreia da família em regatas. “Vai ser nossa primeira regata. Nossa e do veleiro, que chegou para a gente em dezembro”. Comenta Marcelo. A gente tomou contato com a vela há mais ou menos um ano e meio. Fizemos vários charters com o André e tripulei em alguma regatas o Ka Mua e o Maria Preta. Mas eu viajo muito, então não tinha como ter um veleiro”, Conta o novo comandante.

Mas na pandemia, fazendo home office direto, a família começou a apresentar os sinais de que o vírus estava ativo: “Minha esposa começou a me pressionar para comprar um veleiro. Aí fomos procurar um Delta. Mas o estaleiro ia demorar muito para entregar. Resolvemos ir atrás de um outro e acabamos procurando um Flash.

Depois de algumas tentativas de achar um veleiro, acabamos optando por um Flash 205 novo, que chegou para a gente no mês passado”. Depois de equipar o novo veleiro a família fez suas primeiras velejadas e os sintomas pioraram. “É muito bom quando você percebe que o veleiro é meio que sua casa.

A gente tá começando agora, não conhece quase nada. Nem o Ubatuba Iate Clube a gente conhece. Mas estamos muito empolgados, principalmente para a nossa primeira regata que, no meu caso é “Eu e Elas”.

E, vendo o entusiasmo dessa família “chegando” ao universo da vela, não dá uma nostalgia boa de lembrar as nossas primeiras regatas? Pois é, que sejam muito bem vindos. O UIC deseja que essa estreia seja inesquecível e a gente tem certeza de que os velejadores tudo farão para acolher o “Bless”, o Marcelo, a Pauline e a pequena Alice.

Em sua primeira regata, como não poderia deixar de ser, Marcelo, também já dá indícios de que o vírus do velejar já sofreu a primeira mutação e passou a ser o vírus da regata. “Não tenho muitas expectativas, claro, por ser nossa primeira regata. Nós temos apenas um objetivo. Vencer o Nelson, do Cata Vento”, desafia o novato, mas abusado Marcelo. Espaço aberto para manifestações do Cata Vento!